Flywheel: Nova maneira de fazer marketing e melhorar as vendas

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A cada dia, o marketing cresce e se transforma; sem essa evolução, a maioria das empresas que hoje fazem negócios graças ao marketing digital nem existiriam. Felizmente, sempre haverá alguém que enxergue além, cuja ideia melhorará substancialmente como o marketing funciona e como as vendas são realizadas na Internet. O Flywheel nasceu como uma dessas ideias, embora provenha de uma estratégia amplamente conhecida por todos, como o inbound marketing, é uma técnica mais moderna que aprimora a experiência do usuário e sua fidelização.

O que é o Flywheel?

Para entender um pouco mais sobre o que é e como funciona, é necessário reconsiderar a estrutura do funil de vendas, pois todo mundo sabe como funciona a filosofia do inbound marketing, uma estratégia distribuída entre um início e um fim, que consiste no seguinte:

  • Atrair o usuário.
  • Convertê-lo (obter alguns de seus dados).
  • Induzi-lo à compra.
  • Fidelizá-lo para o marketing boca a boca.
  • Deliciá-lo para compras futuras.

Mas o que acontece depois disso? O processo recomeça, algo que pode gerar um alto custo para a empresa. Na verdade, o criador desta nova metodologia, que não é ninguém menos que o CEO da HubSpot, Brian Halligan, afirmou que atrair um novo usuário pode custar mais dinheiro e esforço do que investir em um cliente antigo.

E é aí que entra a estrutura do Flywheel, em vez de ter a forma de um funil, é representado por um gráfico em forma de círculo, que propõe que, uma vez estabelecida a fidelização com um cliente, é necessário recomeçar para atraí-lo novamente. Dessa forma, o processo se retroalimenta e faz com que um cliente já convencido faça mais de uma compra. Portanto, a estrutura seria a seguinte:

  • Atrair: consiste em usar todas as informações que a empresa já possui sobre um cliente antigo para fazer uma proposta mais atraente.
  • Fidelização: nesta seção, o cliente ficou tão encantado novamente que compartilha sua experiência com amigos e familiares nas redes.
  • Deliciar: aqui, o processo recomeça; as etapas de deleite e atração devem estar muito relacionadas.
  • Crescimento: é a seção no centro do círculo; quanto mais voltas o processo der, mais beneficiará o crescimento da empresa.

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Diferenças entre o funil de vendas e o Flywheel

As diferenças entre o funil de vendas tradicional e o Flywheel vão além do custo de investimento, portanto, ao incorporá-lo às estratégias de marketing da empresa, é importante considerar quais técnicas devem ser aprimoradas ou substituídas para obter os melhores resultados. Algumas das diferenças mais notáveis entre esses dois são as seguintes:

A experiência de compra se repete

O funil está projetado para ser usado apenas uma vez, funciona literalmente como um funil, o cliente passa de um ponto a outro, exigindo que a empresa se esforce para atrair um maior número de visitantes para atingir as expectativas. Mas no caso de aplicar o Flywheel, não importa se poucos usuários são atraídos, pois o objetivo é que a experiência de compra ocorra mais de uma vez. Alcançando assim o objetivo das campanhas de forma mais rápida e rentável.

O usuário já tem um histórico

Ao usar o método tradicional, a empresa sabe pouco ou nada sobre seu novo usuário, o que torna mais difícil atraí-lo com uma campanha personalizada. Mas, com a nova metodologia, já há um histórico completo sobre o cliente, conhecendo suas preferências e outros aspectos importantes que podem ser incrivelmente úteis no processo de marketing e vendas.

As campanhas são mais criativas

Ao ter acesso a um processo de vendas ilimitado, a equipe de marketing pode se concentrar em criar campanhas mais criativas e eficazes, deixando de lado a preocupação em atrair mais visitas e focando mais em deleitar. Algo muito positivo, pois eles têm todas as informações necessárias sobre o cliente para criar conteúdos e promoções cada vez mais personalizados com altas taxas de conversão.

Como usar bem o Flywheel

Agora que se entende como o Flywheel funciona na teoria, é hora de levá-lo à prática. Não se trata apenas de transformar o funil em um círculo, mas de reconsiderar todas essas estratégias para torná-las cada vez mais eficazes. Para fazer isso, pode-se fazer o seguinte:

  • Serviço personalizado: o cliente deve ser capaz de escolher como deseja que sejam seus produtos; isso também pode ser aplicado ao criar uma campanha de marketing de conteúdo. O usuário pode escolher quais são seus gostos e preferências.
  • Atendimento ao cliente ilimitado: a empresa deve garantir que todos os clientes possam se comunicar a qualquer hora do dia, todos os dias, para isso pode-se utilizar ferramentas de automação como chatbots ou sistemas de CRM.
  • Testes gratuitos: as empresas que seguem o tradicional garantem que o cliente compre primeiro; no entanto, com o Flywheel, o mais importante é deleitar o cliente, então podem-se oferecer testes de produto ou períodos de teste de serviços totalmente gratuitos.

Por último, como se trata de uma “roda”, é importante garantir que não haja atrito que a impeça; ou seja, realizar certas ações que possam fazer com que o cliente pare de interagir no processo de venda, por exemplo, se a empresa obriga o cliente a pagar um pacote completo, está aplicando atrito, e isso é o que deve ser evitado. Aplicando o método Flywheel, nunca se obrigaria o cliente, mas sim manteria uma comunicação fluída para que o usuário acabe realizando a compra.

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