O marketing de conteúdo é crucial ao executar uma estratégia de posicionamento, por isso são necessárias boas técnicas. Há algum tempo, fala-se sobre o conteúdo como um dos elementos mais destacados do Marketing Digital. Empregos como redator online, copywriter, etc., começam a ser muito procurados no setor; a ponto de cada vez mais empresas investirem em departamentos dedicados a conteúdos.
Junto a esses cargos e departamentos, surgem até mesmo serviços que oferecem textos a preços acessíveis. Correm rios de tinta, ou toner nos dias de hoje, sobre as melhores práticas para alcançar a excelência no campo do Marketing de Conteúdo. Diferentes fóruns do setor ressoam com diferentes perguntas: qual é o perfil ideal da pessoa responsável por isso?, para que serve?, quais objetivos deve perseguir?, que funções deve desempenhar?, qual deve ser seu poder executivo?, existem chaves fixas para alcançar o sucesso?, deve visar o branding ou a venda?
Marketing de conteúdo na vanguarda
Esclarecer essas perguntas é quase impossível. Estamos falando de um trabalho criativo e não científico. Portanto, não se baseia em normas da natureza que possam ser comprovadas empiricamente. Noelle-Neumann tentou com teorias como a “Espiral do Silêncio”, assim como a teoria da “Agulha Hipodérmica”, apoiada nos estudos de Lasswell, e das quais o próprio ministro da propaganda nazista, Goebbels, bebeu. Seus “experimentos” sobre a influência dos meios de comunicação, veículos usados pela publicidade e propaganda, não são conclusivos e ficam totalmente desatualizados com o advento da Internet.
No entanto, podemos tentar responder a pequenas perguntas de acordo com o que já foi escrito sobre o tema. Podemos aventurar que os conteúdos servem para gerar confiança no usuário/cliente, melhorar a relação com nosso público-alvo e atrair novos clientes através do poder viral da Internet e suas redes sociais.
Aqui estão 5 dicas para atingir essas metas:
- Seja coerente. Não escrevas sobre temas que não tenham nada a ver com teus objetivos. Sabes o que queres dizer? Então, diz.
- Escuta. Uma vez definido teu campo de ação, faz-te a seguinte pergunta: o que pode interessar a um maior número de pessoas? Lê. Repassa a atualidade, mantém-te atualizado em fóruns, redes sociais e imprensa. Teu público exige informação. Talvez devas começar por ouvi-lo e acabar por satisfazê-lo.
- Adapta-te ao receptor. A quem te diriges? David Ogilvy disse: “Não conheço as regras da gramática… Se queres persuadir alguém a fazer algo, ou comprar algo, deverás usar a linguagem que ele usa todos os dias, em que pensa”.
- Já conhecemos os objetivos gerais. Mas existem outros? O Marketing de Conteúdo serve para branding ou vendas? Teu cliente deve ganhar contigo. Se não o fizer, não gastará mais contigo. Isso não é porque ele é ruim ou mesquinho, é porque se continuar investindo em coisas que não são rentáveis para ele, ele se arruinará. Joaquín Lorente defende a publicidade como uma comunicação puramente comercial cujo objetivo é convencer. Isso define sua popular máxima: “Se a publicidade não vende, não é publicidade”. O que poderia se traduzir em “Me mostre o dinheiro” do filme Jerry Maguire.
- Deve-se focar no cliente ou em nós mesmos? Deixe que o trabalho fale por si mesmo. É bom se tornar um guru… mas de que adianta se teu cliente é um párea? Torne teu cliente um guru e realmente serás alguém de sucesso; não apenas fumaça.
Para concluir, deixamos uma última nota. Quem pode ser a pessoa certa para escrever conteúdos? Quais habilidades deve ter? A resposta é simples. O que é mais fácil: ensinar um bom economista a escrever ou ensinar economia a um bom escritor? Conforme respondas a esta pergunta, terás tua resposta. Tudo isso deve ser feito seguindo uma boa estratégia de marketing definida por um departamento especializado em alcançar o maior público possível.